30 de set. de 2009


Musa minha, diz-me agora, se puderes,
Como cabe em meu peito tão profundo amor,
Como, em tão pouco espaço, há tanto ardor,
Ante a fervorosa paixão com que me queres?

Como o teu perfume, de delicada flor,
Nessa forma, do mais suave dos prazeres,
Coexiste com a certeza de tu seres,
Em essência, toda desejo e calor?

Reside, ao certo, nessa especial mistura,
O motivo de seres tão apaixonante,
Esse poder de seduzir-me até a alma...

Tu tens, de amar, essa maneira linda, calma,
A que se junta a tórrida paixão, bastante,
Em perfeita dose de êxtase e ternura.

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